eu também escrevi um livro

meu livro

o fantasma da gruta

uma história contada nas noites de lua cheia
Comecei a escrever este livro no instante em que ouvi de minha avó, antes contada por minha mãe, a história do dia – noite, melhor dizendo – em que meu avô Joanim decidiu descer até a Gruta NS de Lourdes, no Parque das Monções em Porto Feliz, para tomar água da bica, depois de não encontrar nenhum fornecimento nas torneiras disponíveis assim que se encerrou a demorada missa naquela noite de Finados. A história criou vida em meus pensamentos e eu não podia deixa-la ali, vagando por entre tantas ideias. Assim, resolvi coloca-la no papel.
 
O primeiro rascunho foi escrito no ano de 2003. Eu tinha 26 anos quando, enfim, me dediquei a ela, após 15 anos de maturação em minhas lembranças. Na época em que minha avó me contou, naquela noite de lua cheia, sentado na sarjeta de sua calçada, junto aos demais amigos da rua, eu era apenas um garoto de 11 anos. Os anos se passaram e, vez ou outra, visitava estas páginas, assim como por muitas vezes me lembrava da história, quando ela habitava minhas lembranças. Neste tempo, fui acrescentando mais detalhes à obra e, por fim, a concluí no ano de 2018, no auge dos meus 40.

SOBRE O LIVRO

“Trata-se de uma história sobre aquela época em que o mundo era mágico. É uma história de juventude. Muitos escritores já trataram dela. O Stephen King incorpora-a em “Conta Comigo”, “O Apanhador de Sonhos” e “It – A Coisa”. É o pessoal de “Os Goonies”, de “Super 8”, de “Stranger Things”: uma turma de garotos curiosos em busca de aventura, que acaba se metendo em enrascadas. A clássica “Coleção Vaga-Lume” está cheia deles. Eu curti muitos livros da “Vaga-Lume” e  curti o livro do Nilson Araujo, também. Claro, os anteriores são superestrelas campeões de venda. Mas, o de Nilson é um talento local. E dos bons!”

José Eduardo Bertoncelo
Prefácio

SOBRE O LIVRO

“Trata-se de uma história sobre aquela época em que o mundo era mágico. É uma história de juventude. Muitos escritores já trataram dela. O Stephen King incorpora-a em “Conta Comigo”, “O Apanhador de Sonhos” e “It – A Coisa”. É o pessoal de “Os Goonies”, de “Super 8”, de “Stranger Things”: uma turma de garotos curiosos em busca de aventura, que acaba se metendo em enrascadas. A clássica “Coleção Vaga-Lume” está cheia deles. Eu curti muitos livros da “Vaga-Lume” e  curti o livro do Nilson Araujo, também. Claro, os anteriores são superestrelas campeões de venda. Mas, o de Nilson é um talento local. E dos bons!”

José Eduardo Bertoncelo
Prefácio

A história toda se passa no Parque das Monções e nas ruas adjacentes, mais especificamente na Rua São Pedro, onde nasci e só saí de lá depois de me casar. Logo após as histórias de assombração, que eram contadas nas noites de lua cheia, sob a luz do poste em frente a velha marcenaria da rua, eu, meu primo e mais dois amigos que moravam na mesma rua, decidimos descer à gruta, margeando o Rio Tietê pela estrada parque que liga o velho matadouro (atual Centro de Zoonoses) ao Parque das Monções, às 10h daquela noite, para caçar o Fantasma da Gruta, personagem principal da história de terror mais palpável que já ouvi. Talvez por ter acontecido com meu avô, uma figura familiar que me tinha como tudo em sua vida – é o que minha mãe sempre fala – pode ser por eu ter sido o seu primeiro neto homem, mas que, desta relação, bem pouco – quase nada – me recordo, infelizmente. Seu Joanim faleceu quando eu era ainda uma criança e a única lembrança que tenho dele é a de um senhor doente, deitado em sua cama e que deixa cair o braço direito para fora dela e começa a fazer ruídos estranhos (era a tal da sororoca da morte, diziam). Também me recordo da maca se dirigindo para o subsolo do velho Hospital Dr. Bezerra de Menezes (o famoso Hospital do Grilo), onde meu avô foi levado rampa abaixo. Me lembro de ter corrido atrás e ter sido impedido por alguém, talvez minha mãe. Eu tinha 3 anos e estas foram as duas únicas lembranças do meu avô que ficaram gravadas em mim. Todo o resto se apagou.

Mas, voltando à história, a trama vai muito além da aventura de quatro pré-adolescentes atrás de encrenca numa noite em um lugar onde não nos era permitido irmos sozinhos naquela idade. Embora pouco detalhes físicos eu tenha descrito sobre os personagens, tenho certeza de que você vai se envolver com cada um deles e, assim, desvendar o mistério de uma maneira cativante, envolta de muito suspense, sem perder de vista a inocência que nos dá a mão o tempo todo nesta fase da vida.

Fiquei tão empolgado com a história que me esqueci totalmente da revisão.”

Diretor Regional de Ensino, convidado a revisar a primeira versão do livro. Meu amigo Joy faleceu em 3/09/14

Joy

João Luiz de Oliveira

O Fantasma da Gruta tem encanto e magia. Nas primeiras páginas voltei a ser criança, mergulhei na história e me senti um dos seus personagens.

Advogado, historiador e Autor do Memórias de Porto Feliz

CROQUINHO

Dr Reinaldo Crocco Jr

O livro me envolveu tanto que a criança que fui, que também se sentava a luz do poste para ouvir histórias e voltava assustada para casa e não conseguia dormir, está lendo comigo. 

Fotógrafo e Editor de Revista

XOXO

Rogério Moraes

Fiquei tão empolgado com a história que me esqueci totalmente da revisão.”

Diretor Regional de Ensino, convidado a revisar a primeira versão do livro. Meu amigo Joy faleceu em 3/09/14

Joy

João Luiz de Oliveira

O Fantasma da Gruta tem encanto e magia. Nas primeiras páginas voltei a ser criança, mergulhei na história e me senti um dos seus personagens.

Advogado, historiador e Autor do Memórias de Porto Feliz

CROQUINHO

Dr Reinaldo Crocco Jr

O livro me envolveu tanto, que a criança que fui, que também se sentava a luz do poste para ouvir histórias e voltava assustada para casa e não conseguia dormir, está lendo comigo. 

Fotógrafo e Editor de Revista

XOXO

Rogério Moraes

Cresci em uma época em que as histórias eram contadas com o mais profundo respeito, por acreditarem que, realmente, existe algo de sobrenatural nas lendas que eram passadas de geração em geração. Hoje, as histórias são outras e saem sempre nas primeiras páginas dos jornais, revelando tamanha violência e brutalidade de pessoas que perderam sua fé e esperança na humanidade. São tão frequentes que não nos assustam mais, porém nos prendem e nos inibem, trancafiando a criança dentro de casa e dentro de nós mesmo.

Dedico a história do Fantasma da Gruta a todas as crianças, em especial aos meus filhos: Arthur, Lívia e Lorena, que me faze  recordar de como é bom ser criança. Por me fazerem lembrar sempre de onde vim e, com isso, carregar comigo, para onde quer que eu vá, minhas raízes.

Enquanto isso, lá na gruta, a memória daqueles bravos homens que tornaram tudo possível, ainda vive entre as árvores, entre os buracos no Paredão e na água da bica. Mas, a sensação é de que ninguém quer mais olhar para trás; coincidências ou não, até um portão puseram na entrada do Parque. Porém, de uma coisa eu tenho plena certeza: algum dia, todos nós voltaremos à nossas origens, pois bebemos de sua água.

Em memória de Maria Tereza Morales Sangerônimo, minha avó.
(Mariquinha) – 16/04/1914 – 15/11/2010

Cresci em uma época em que as histórias eram contadas com o mais profundo respeito, por acreditarem que, realmente, existe algo de sobrenatural nas lendas que eram passadas de geração em geração. Hoje, as histórias são outras e saem sempre nas primeiras páginas dos jornais, revelando tamanha violência e brutalidade de pessoas que perderam sua fé e esperança na humanidade. São tão frequentes que não nos assustam mais, porém nos prendem e nos inibem, trancafiando a criança dentro de casa e dentro de nós mesmo.

Dedico a história do Fantasma da Gruta a todas as crianças, em especial aos meus filhos: Arthur, Lívia e Lorena, que me faze  recordar de como é bom ser criança. Por me fazerem lembrar sempre de onde vim e, com isso, carregar comigo, para onde quer que eu vá, minhas raízes.

Enquanto isso, lá na gruta, a memória daqueles bravos homens que tornaram tudo possível, ainda vive entre as árvores, entre os buracos no Paredão e na água da bica. Mas, a sensação é de que ninguém quer mais olhar para trás; coincidências ou não, até um portão puseram na entrada do Parque. Porém, de uma coisa eu tenho plena certeza: algum dia, todos nós voltaremos à nossas origens, pois bebemos de sua água.

Em memória de Maria Tereza Morales Sangerônimo, minha avó.
(Mariquinha) – 16/04/1914 – 15/11/2010

A obra está finalizada, porém, devido ao alto custo de produção impressa, ele só existe na versão digital. Caso tenha se interessado e queira adquirir um exemplar do e-book, basta entrar em contato clicando no botão baixo. 

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